O skate é um esporte que já foi muito praticado em Tupã, porém ultimamente anda meio esquecido.
Um dos fatores é a falta de incentivo por parte da Prefeitura, uma vez que Tupã possui apenas duas pistas públicas para a prática deste esporte, uma foi recentemente revitalizada pela comunidade e a outra encontra-se em estado precário, no meio do mato.
Construída quase dentro do córrego Afonso 13, numa área de matagal com presença de cobras e escorpiões, um total desperdício do dinheiro público.
A outra fica no Parque Universitário 2 e sua manutenção é feita pelos próprios skatistas e moradores do bairro que contribuem com mão de obra e materiais.
Diferente daqui, na vizinha cidade de Marília o skate é mais praticado, tendo diversos atletas e campeonatos realizados com frequência, o que ajuda a evoluir o esporte. A pista municipal fica próxima à fábrica da Nestlé, sendo muito frequentada aos finais de semana.
Esporte Olímpico
O skate street, onde a pista simula obstáculos de rua como escadas, rampas e corrimões é uma das cinco novas modalidades das Olimpíadas de 2020 que acontecerá em Tóquio, no Japão.
As outras quatro novas modalidades são: surfe, escalada, karatê e baseball.
O Brasil poderá se tornar uma potência na categoria, pois o skate é um esporte amplamente praticado em grandes centros. Nos jogos de Atlanta, em 1996, o skate apareceu na competição como uma participação especial, que também contou com a participação de atletas de bicicleta e patins servindo como divulgação para o X Games, um famoso evento de esportes.
O principal objetivo da inclusão do skate nos jogos olímpicos foi rejuvenescer a audiência.
Uma das modalidades não incluída é a Mega rampa em que o Brasil seria o favorito com Bob Burnquist.
Letícia Bufoni, skatista paulista é cotada por diversos especialistas para subir ao pódio dos jogos Olímpicos. Ela que tem cinco medalhas de ouro no X Games, sonha em participar das Olimpíadas e representar o Brasil neste esporte radical.