Tem horas que me acho um pouco saudosista, mas viajar no tempo às décadas passadas é sempre bom.
Lembro-me dos anos 90 quando estudava na Escola Bartira, uma das melhores escolas públicas que Tupã já teve.
Nessa época, a Coleção Vaga-Lume era sucesso entre os frequentadores da biblioteca da escola e a maioria, inclusive eu, tomou gosto pela leitura com essa série. Ela realmente formou uma geração de apaixonados pela leitura.
A Coleção Vaga-Lume foi lançada pela editora Ática em 1973, era voltada para o público infantojuvenil e tornou-se a principal referência literária de pelo menos três gerações de crianças.
Tinha aproximadamente 100 títulos em seu catálogo, divididos entre as séries Vaga-Lume e Vaga-Lume Jr.
Entre as obras que integram a coleção, as três mais vendidas são: “A turma da rua Quinze” (1990), de Marçal Aquino; “A Ilha Perdida” (1973), de Maria José Dupré; e “O Escaravelho do Diabo” (1974), de Lúcia Machado de Almeida.
Estima-se que somente a obra A Ilha Perdida, ultrapassou a marca de 3,5 milhões de exemplares vendidos.
As altas tiragens permitiam preços baixos para os livros da coleção e ficava fácil para as escolas comprarem.
Tenho vários livros da coleção Vaga-Lume, adquiridos por minha esposa em Sebos da Capital.
Na internet existem vários exemplares à venda, mas raramente se encontra a coleção completa.
Entre os títulos da coleção estão: Cem Noites Tapuias, Um Cadáver Ouve Rádio, Xisto no Espaço, Tonico, Menino de Asas, Sozinha no Mundo, O Rapto do Garoto de Ouro, O Feijão e o Sonho, O Mistério do Cinco Estrelas, Zezinho, o Dono da Porquinha Preta, A Serra dos Dois Meninos, Os Barcos de Papel, Menino de Asas, O Caso da Borboleta Atíria, Coração de Onça, O Gigante de Botas, A Ilha Perdida, Éramos Seis, Açúcar Amargo, Aventuras de Xisto e Cabra das Rocas.
Imagem de alguns títulos da Coleção