Praça João Colucci sendo interditada neste sábado (21)
As sugestões de isolamento para conter a disseminação do coronavírus infelizmente não estão sendo levadas a sério
Se você ainda tem alguma dúvida, saiba que o novo coronavírus existe, causa uma doença respiratória e se espalha rapidamente pelo mundo, por isso foi decretada uma pandemia.
A Covid-19 requer cuidados redobrados, pois costuma ser mais agressiva em pacientes do grupo de risco (idosos e pessoas com asma, bronquite, diabetes ou doenças auto-imunes, por exemplo).
Parte importante dos cuidados envolve adotar medidas restritivas (como isolamento social e quarentena) para diminuir o poder de contágio. Outro agravante é o pico de contaminação com sobrecarrega do sistema de saúde, o que dificulta muito o atendimento a quem precisa.
É uma questão simples de matemática, se uma pessoa transmite em média o vírus para outras 3, em poucos dias temos este cenário: 1 – 3 – 9 – 27 – 81 – 243 – 729 – 2.187 pessoas em um mês, já se reduzirmos pela metade o nosso contato, seria totalmente diferente: 1 – 1,5 – 2,25 – 3,37 – 5,06 – 7,59 – 11,39 – 17,08.
O Tupãense Notícias manifesta apoio a todas as medidas adotadas até a presente data e considera que elas são essenciais para conter uma disseminação maior do vírus.
O isolamento social é uma medida extrema, mas necessária nesse primeiro estágio da pandemia em nossa região, justamente para conter ela do início.
Como diz uma famosa frase: “Um pessoa inteligente resolve um problema, o sábio o evita”.
Destacamos também que de nada adiantam os decretos públicos se não houver ampla cooperação da sociedade.
Se o mercado regulamenta um número reduzido de pessoas dentro, não adianta nada ficarem aglomerados em filas do lado de fora, se o comércio e escolas estão fechados, não adianta se reunirem em outros locais como se fosse férias.
Agora é hora de união e colaboração, todos unidos para acabar com essa pandemia.
A pandemia do coronavírus está aí e, claro, chegou com tudo aos grupos do WhatsApp e redes sociais. Mais uma vez, o que se vê nas conversas de família, amigos, colegas de trabalho e grupos variados é a polarização entre os extremos: descrentes versus desesperados.
No meio, a parcela que se prepara conscientemente para enfrentar a situação (prefira) — mas não totalmente sem ansiedade, medo e angústia.
O fato é que o mundo já registrou mais de 200 mil infectados e muitas mortes. No Brasil, é crescente o número de casos confirmados e doze mortes, até o momento.
Um prato cheio para as fake News, teorias da conspiração, pseudo-sabichões e tretas virtuais, que infelizmente não contribuem em nada.