Por solicitação do vereador Alexandre Scombatti, Prefeitura vai fornecer material para confecção dos equipamentos
A Unesp e o Instituto Federal de São Paulo (IFSP) estão finalizando o processo de testes para dar início à produção de máscaras rígidas (face shields) que serão destinadas aos profissionais da área da saúde em Tupã. Os equipamentos de proteção serão confeccionados em impressoras 3D pertencentes às instituições. O material utilizado na fabricação será doado pela Secretaria Municipal de Saúde, atendendo a pedido do vereador Alexandre Scombatti.
A parceria ficou estabelecida depois de reunião realizada na semana passada, que contou também com a presença do secretário Municipal de Saúde, César Donadelli, do diretor da UNESP de Tupã, Pedro Fernando Cataneo e também do Paulo Sérgio Barbosa dos Santos para tratarem das contribuições e ações de fortalecimento e combate ao coronavírus, principalmente com relação ao fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual aos profissionais da área da saúde.
“É uma iniciativa louvável, que vai prestar muito auxílio a profissionais que se expõem diariamente para garantir nossa saúde e que, portanto, merecem atenção especial, não somente aqueles que atuam nos hospitais, mas os que prestam atendimento, como bombeiros e policiais, que também necessitam estar resguardados neste período de risco extremo”, elogiou o vereador Alexandre Scombatti.
De acordo com o professor Paulo Sérgio Barbosa dos Santos, do curso de Engenharia de Biossistemas, além da impressora da universidade paulista, será utilizado também o equipamento do IFSP, que foi instalado e está funcionando no campus da Unesp e uma terceira máquina, que pertence à família do voluntário Matheus Guandalini. “Nosso objetivo é criar equipes para trabalhar em turnos e, desta maneira, produzir as máscaras 24 horas por dia”, detalhou.
Segundo o professor universitário, quando as duas impressoras estiverem funcionando em plena capacidade, vai ser possível produzir de 12 a 16 máscaras por dia, seguindo todos os padrões estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
“Para que o projeto tenha sucesso e para que muitos profissionais da saúde possam ser ajudados, precisamos nesse momento de ajuda: mais impressoras 3D, filamento do tipo PLA com 1,75 mm e acetato de 0,5 mm. Ademais, pessoas que tem impressoras 3D e interesse em participar do projeto podem entrar em contato e aqueles que desejarem participar do projeto por meio de doações, em breve poderá fazer por meio de um link no site www.vakinha.com.br”, concluiu o professor.
Reunião contou com a presença de representantes da Secretaria de Saúde, da Unesp e do vereador Alexandre Scombatti
Fonte: Assessoria de Imprensa