Auxílio de R$600 pode ser estendido até setembro

De acordo com o Ministério da Economia, a ampliação do pagamento do auxílio emergencial por mais tempo pode representar uma reativação da economia

auxílio emergencial, pago durante a pandemia do novo coronavírus, foi liberado por três meses com valores de R$600 (podendo chegar a R$1.200).

Uma das possibilidades no momento é a ampliação do benefício por mais dois meses. Além disso, a criação de um novo programa de renda básica, com vigor após a pandemia, está sendo estudada.

De acordo com o Ministério da Economia, a ampliação do pagamento do auxílio emergencial por mais tempo pode representar uma reativação da economia. No entanto, nenhum estudo foi finalizado e oficializado pela pasta.

Auxílio de R$600 pago após pandemia

Na última segunda-feira, 11, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse que o auxílio emergencial poderia ser mantido após os três meses previsto em lei.

“Não podemos virar a chave e desligar tudo de uma hora para outra”, ao se referir à possibilidade de manter o auxílio emergencial no segundo semestre de 2020.

Congresso quer estender Auxílio Emergencial por mais tempo

Os parlamentares que são a favor do aumento do auxílio emergencial de R$600 por mais tempo já protocolaram projetos na Casa Legislativa solicitando que o auxílio seja estendido.

Os deputados citam a piora na perspectiva para a atividade econômica do país em 2020, pois a economia já demonstra todos os sinais de que um forte aumento do desemprego no Brasil se aproxima.

Além de ser essencial para manter medidas de isolamento e conter a disseminação do vírus, sendo necessário prorrogar a concessão do auxílio até setembro.

Porém descartam possibilidade de Auxílio permanente

Nesta semana, o Ministério da Economia informou que o auxílio emergencial de R$600 é uma medida de caráter temporário. Ou seja, dessa forma não poderia ser permanente, visto que poderia comprometer a recuperação financeira do Governo a partir de 2021, assim como a dívida pública.

“Sobre as notícias de que o programa de auxílio emergencial pode ser permanente, o Ministério da Economia esclarece que tem tomado medidas de caráter temporário para combater os efeitos da pandemia”, disse a pasta em nota.

“O compromisso com o teto de gastos dá credibilidade e promove investimentos que criam empregos e faz com que o governo onere cada vez menos a sociedade”, acrescentou.

De acordo com o Ministério, a preocupação é preservar vidas e a atividade econômica. “Com medidas extraordinárias, foi possível socorrer os mais vulneráveis que perderam seu sustento”.

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