Único setor do grupo em atividade, é o núcleo de audiovisual e redes sociais
A interação entre os atores em cena, o contato físico com o público, os ensaios não são mais permitidos por conta das recomendações de isolamento social como estratégia de combate à Covid-19 desde 24 de março.
No caso do Grupo Ágape de Teatro, foram suspensas as aulas de teatro infantil que aconteciam todas as terças feiras as 19h00. Os ensaios do Espetáculo Palhaços foram cancelados bem como as apresentações em Paraguaçu paulista (22 de março), Marilia (23 de abril), Tupã (9 e 10 de maio) e Bastos (20 de maio).
Foi cancelado o Festival Nacional de teatro de Tupã Festaett (que aconteceria de 30 maio a 6 de junho) que já havia recebido inscrições de 10 grupos de teatro do Estado de São Paulo.
Em 2020, o Ágape foi contemplado com o Programa de Qualificação em Artes (antigo Projeto Ademar Guerra), cujo orientador era Rodrigo Veloso da capital paulista. Algumas orientações aconteceram virtualmente, mas no início de maio o programa foi cancelado pelo Governo do Estado.
O único setor do grupo que não parou foi o núcleo de audiovisual, que continua produzindo os programas televisivos Mosaico (que vai ao ar pela TV Uni Tupã e pelo Facebook do grupo) , o programa Em ponto (que vai ao ar pela TV Câmara de Tupã) bem como o programa Momento espirita (que vai ao ar pelo Facebook da Use Tupã). Nestes tempos de isolamento, se tornaram, juntamente com as redes sociais do grupo, um canal de interação entre o publico e o grupo.
Dois meses depois, as medidas de distanciamento continuam em vigor, obrigando a classe artística a pensar em outras alternativas de sobrevivência no período pós-pandemia no Brasil. Sobre o futuro do teatro, há dificuldades em pensar em alternativas para a sobrevivência da arte.
O setor cultural foi uns dos primeiros a sofrer o efeito da crise econômica e social gerada pela pandemia do novo corona vírus. Desde que o vírus chegou ao Brasil, oficialmente no fim de fevereiro, eventos e espetáculos foram cancelados ou adiados; cinemas, teatros, museus, galerias, centros culturais, salas de shows, bares e livrarias foram fechados; e a produção de conteúdos e espetáculos foi paralisada. Hoje, a oferta cultural está concentrada, basicamente, na Internet, na TV à cabo e na radiodifusão
A cultura é um importante motor da economia, embora não valorizadas pelas autoridades governamentais em todos os níveis. O país é reconhecido mundialmente por toda a sua criatividade artística, um dos seus principais cartões de visita. A cultura gera mais de 1 milhão de empregos, movimentando o impressionante número de 239 mil empresas e instituições, além de gerar 10,5 bilhões de impostos e representar cerca 2,62% do PIB, de acordo com o estudo da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), feito com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE
O setor cultural cresceu entre 2013 e 2017 a uma taxa média anual de 8,1%, acima do conjunto da economia. A participação no PIB é superior à de setores tradicionais, como as indústrias têxtil e farmacêutica, por exemplo. Tais dados evidenciam a relevância do setor.
Em uma época tão difícil na qual passamos, é necessário reafirmar a importância do teatro e das artes, para que eles não sejam esquecidos pelas políticas culturais e pela população.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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