A ironia é uma forma de expressão literária ou uma figura de retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se quer expressar. Na literatura, a ironia é a arte de zombar de alguém ou de alguma coisa, com um ponto de vista a obter uma reação do leitor, ouvinte ou interlocutor.
Quando dizemos que é ironia do destino, usamos a expressão, por sinal, muito popular para indicar um acontecimento inesperado e que serve para mostrar que nem sempre as pessoas controlam o que vai ocorrer na sua vida e na das outras pessoas.
Neste momento triste, utilizo a expressão popular ironia do destino, para solidarizar-me com aqueles que tanto nos trazem alegria e felicidade, seja com seus lindos hotéis, resorts, parques de diversões, atrações turísticas, bares, restaurantes, espaços de eventos, shows musicais, eventos esportivos, teatros, cinemas, e todos os envolvidos no turismo nacional.
Praticamente fechados há mais de 70 dias, com faturamento comprometido, em grande parte desse período, sem nenhum faturamento, sendo que no caso dos meios de hospedagem os efeitos já eram visíveis logo após o carnaval.
Diversos estados já estão sinalizando para restrições de viagens, bem como da impossibilidade da reabertura de empreendimentos de lazer na primeira fase, e há ainda a necessidade de recomposição da malha aérea para que a retomada se concretize de maneira sustentável.
Soma-se a isso o fato de que os parques de diversão de todas as categorias não tem data prevista para reabertura, por exemplo, até o momento 126 shoppings já estão reabertos pelo Brasil e em nenhum deles os parques estão liberados a funcionar.
Deve-se ainda ressaltar que todas as operações voltarão com capacidade reduzida e aumento de custo operacional devido os novos protocolos de segurança, o que dificultará ainda mais a recuperação do fluxo de caixa.
O turismo é o setor mais impactado pela calamidade pública, e foi o primeiro a sofrer os reflexos, quando os surtos começaram nos outros países e será o último a retornar.
Em Carta Aberta do Turismo ao Congresso Nacional Colapso, escrita e assinada pelo Presidente Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH); Presidente Associação das Empresas de Parques de Diversões do Brasil (ADIBRA); Diretora Executiva Brazilian Luxury Travel Association (BLTA); Presidente Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA); Presidente Executivo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB); Presidente Resorts Brasil (Associação Brasileira de Resorts); Presidente Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (SINDEPAT) e Presidente União Nacional de CVBx e Entidades de Destinos (UNEDESTINOS), informam que já computaram R$ 14 bilhões de prejuízos no setor de turismo desde o início da crise, 300 mil demissões, impactando 571 atividades econômicas dependentes do segmento de viagens.
“O efeito dominó diante da paralisação da atividade turística de lazer e de negócios pode levar à falência não apenas de empresas, mas também de inúmeros municípios espalhados pelas cinco regiões do país que tem suas atividades diretamente ligadas e dependentes do nosso Setor”.
Entendo que mais do que salvar 8,1 % do PIB Nacional é vital salvar também toda a cadeia de empregos, diretos, indiretos, formais e informais, que atuam em todo setor do turismo do nosso país.
Na figura acima, é possivel acompanharmos que os locais e setores de cor “salmão” estão fechados e permanecerão assim, sem nenhuma expectativa no momento, de reabertura, apenas sinalizado como “X Fechado”.
Particularmente em nossa querida cidade de Tupã, muitos empresários dos ramos citados nesta matéria, atravessam dificuldades financeiras por culpa desta pandemia, causando tristeza naqueles que tanto nos fizeram felizes, seja em sua tela de cinema, nos seus bares e lanchonetes, os cantores e bandas que tanto nos animaram, os artistas de teatro, indiretamente todos àqueles que montam desde o palco, iluminação, tendas, camarotes e tudo para nos dar o conforto que merecemos nas horas de lazer, os donos de hotéis, fazendas, resorts, parques de diversões, atrações turísticas, espaços de eventos, eventos esportivos, e todos os envolvidos no turismo local de nossa cidade.
Motivo pelo qual, deixo aqui minha solidariedade, e minha oração para que tudo se resolva mais rápido que o esperado, porém, é preciso com isso, envolver um trabalho NACIONAL envolvendo Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores para a criação de normas que criem uma CARÊNCIA para estes empreendedores, pois é natural que a normalidade para estes específicos empreendedores só retornará após o segundo semestre de 2021, se tudo correr bem e acabarmos com esta epidemia.