Relatório do TCU aponta que 565 mil pessoas foram excluídas em maio
Na última terça-feira,7, o Ministério da Cidadania informou ao Tribunal de Contas da União (TCU) que mais de 565 mil beneficiários foram excluídos do auxílio emergencial em maio por não terem direito ao benefício.
Através de um levantamento de dados, foi apurado que ao menos 565.351 pessoas chegaram a receber a primeira parcela do auxílio no mês de abril, mas após constatar a irregularidade foram excluídas das demais parcelas,
Dentre os principais motivos para o cancelamento estão:
- Solicitação em nome de um preso;
- Beneficiário morando fora do Brasil;
- Solicitação em nome de uma pessoa morta;
- Beneficiários com mandados de prisão;
- Remoção solicitada pela própria pessoa.
Outro número surpreendente foi o de funcionários públicos que fizeram solicitação do auxílio emergencial. A Controladoria Geral da União informou que ao menos 400 mil trabalhadores registrados no poder público fizeram a solicitação indevidamente. O maior caso está no estado do Maranhão, onde 85 mil concursados chegaram a receber a primeira parcela.
Segundo a CGU, os servidores terão de devolver o dinheiro ou provar que foram vítimas de fraude. Ao todo, o prejuízo para os cofres públicos chega a quase R$ 280 milhões.
O Ministério da Cidadania informou que quando há indícios de ilegalidade o pagamento é suspenso imediatamente e a Polícia Federal é notificada. O Ministério informa ainda que o governo recuperou quase R$ 60 milhões de pessoas que receberam ilegalmente.
Segundo a Caixa Econômica Federal, 65,2 milhões de beneficiários já receberam o Auxílio Emergencial dentro das parcelas 1, 2 e 3, totalizando R$ 121,1 bilhões. A quarta e a quinta parcela foram anunciadas pelo governo federal no final de Junho. As formas de pagamento serão divididas em 4 datas.
