Foto: Fernando Savioli/TV TEM
Caminhoneiro do Paraná que estava desaparecido há um dia foi achado em condomínio de chácaras da cidade. Seis homens foram presos em flagrante no local
Um caminhoneiro foi libertado nesta quinta-feira (5) durante uma ação da Polícia Civil de Bauru (SP) depois de passar cerca de um dia refém de criminosos que integram uma quadrilha suspeita de roubar caminhões para vender na fronteira com o Paraguai. Na ação, seis homens foram presos em flagrante.
Segundo a polícia, a quadrilha alugou uma casa no Vale do Igapó, um condomínio de chácaras na zona rural de Bauru, com o objetivo de utilizá-la como cativeiro. No local, os criminosos mantinham o motorista que teve o caminhão roubado como refém.
No quarto da casa, os policiais encontraram o caminhoneiro que vinha sendo mantido refém. Ele estava desaparecido desde quarta-feira (4) e a família, que mora no Paraná, procurou a delegacia local para registrar a ocorrência.
Ainda segundo a polícia, a quadrilha costumava abordar as vítimas se passando por funcionários de uma empresa de cargas. Após roubar os caminhões, a quadrilha levava os motoristas para o cativeiro.
Além dele, outros dois motoristas que foram sequestrados pela mesma quadrilha foram deixados na quarta-feira à noite em uma estrada entre Bauru e Agudos.
Segundo o delegado Clédson Nascimento, os motorista disseram que aceitaram o contrato de uma carga por aplicativo. Porém, quando chegaram a Bauru, pediram para parar na rua perto da empresa, e só quando foram abordados descobriram que era um golpe.
Na casa, a policia apreendeu dois carros com placas de Campinas e Piracicaba, duas armas, munições e coletes, possivelmente usados pelos criminosos durante as abordagens.
De acordo com as investigações, a intenção da quadrilha era vender os caminhões na fronteira com o Paraguai.
Um dos veículos roubados foi localizado pela polícia em uma oficina no interior do estado do Paraná. Mais duas pessoas foram presas no local, suspeitas de envolvimento com a quadrilha.
O delegado responsável pela investigação não descarta que os criminosos estivessem agindo em outras regiões de São Paulo.
Fonte: G1