*Imagem Ilustrativa
Secretaria Municipal pretende realizar trabalho semanalmente
O Departamento de Vigilância em Saúde, por meio do Controle de Zoonoses de Tupã, realizou busca ativa por escorpiões na noite da última quarta-feira (9) no bairro Jardim Unesp I. O objetivo da ação foi identificar o índice de infestação da área.
De acordo com o chefe de Setor de Controle de Zoonoses, Robison Luis Pereira da Silva, ao dimensionar a distribuição do gênero Tityus serrulatus num local em que já foi registrado acidente é possível planejar estratégias mais adequadas de controle. “Nessa ação, os 10 agentes registraram a quantidade de capturas realizadas por eles nas casas vistoriadas, assim poderemos identificar o foco de proliferação dos escorpiões amarelos naquele setor”, explicou.
A Vigilância em Saúde de Tupã pretende realizar o trabalho de busca ativa noturna semanalmente. A definição da região da cidade que receberá a ação ocorre quando há notificação de acidente, ou registro de demanda espontânea.
Para garantir maior qualidade e segurança no trabalho, segundo Robison, o departamento faz um levantamento da quantidade de imóveis e de habitantes expostos ao risco, com o intuito de deslocar o número apropriado de agentes em relação à região que será vistoriada.
A diretora de Departamento de Vigilância em Saúde, Joselaine Pio Rocha, explicou que quando há vítimas de picada de escorpião, os imóveis vizinhos à ocorrência e os da frente precisam ser visitados pelas equipes.
“Os responsáveis pelas casas podem acompanhar a busca ativa para que sejam conscientizados do problema e das medidas de prevenção. E é primordial que a população evite a formação de ambientes favoráveis para eles”, informou a diretora.
Escorpiões gostam de lugares escuros, úmidos e com pouco movimento, normalmente, há maior registro de casos entre agosto e abril por ser o período de reprodução da espécie.
O secretário de Saúde de Tupã, dr. Miguel Angelo de Maqui, informou que os animais capturados nas ações realizadas no Centro (2/12) e Jardim Unesp I (9/12) serão enviados esta semana para o Butantan. “O instituto fabrica o soro antiescorpiônico, administrado em pacientes envenenados. Uma vez retirados do ambiente, os espécimes representam importante material científico para produção dos antivenenos”, finalizou.