Covid-19 Irlanda – Moradores e turistas não seguem recomendação do governo

Segundo o The Irish Mirror, um dos principais jornais irlandeses, 120 mil pessoas voltaram para a Irlanda no Natal, sendo que 20 mil destas chegaram de barco no país da Guinness no período de 11 de dezembro de 2020 a 3 de janeiro de 2021.O fator preocupante é que 49% daqueles que tiveram rastreadores, além do acompanhamento do governo local, foi requisitado a informar o endereço de onde permanecerão durante sua estadia na Ilha Esmeralda, não confirmaram seu real paradeiro.

A co-líder social-democrata, Catherine Murphy, disse ao jornal nesta manhã que considerou esses fatos preocupantes e “impressionantes”. De acordo com ela, os níveis de não conformidade eram “surpreendentes”, mas que não ficou surpresa porque “claramente não há consequências para o cidadão ao ignorar a ligação”.

Na Irlanda, todos os que entravam no país eram obrigados a preencher um Formulário de localização de passageiros (PLF – Passenger Locator Form, em inglês) para ajudar as autoridades de saúde em sua batalha contra o aumento dos casos de Covid.

É uma parte vital do sistema de rastreamento registrar onde os visitantes de outros países estão hospedados enquanto estão na Irlanda. Isso se tornou especialmente importante quando se descobriu que havia uma forma mais contagiosa da Covid-19, que surgiu em meados de dezembro, na Inglaterra, de onde vinha uma grande quantidade de viajantes, dentre eles turistas e cidadãos irlandeses.

Um porta-voz do The Irish Mirror informou ainda: “Os passageiros que não reivindicam sigilo são acompanhados e contatados por mensagem de texto para confirmar seu endereço. Quando um deles não responde ao texto de verificação de endereço, ele é chamado para verificar este endereço através do celular. Se eles não estiverem disponíveis na primeira chamada, outras tentativas podem ser feitas para contatar cada passageiro/turista que esteja disponível para chamadas de acompanhamento”. Pelas informações obtidas, já são 51% dos passageiros solicitados que confirmam o local de estadia.”

O não rastreamento só acontece em casos de o cidadão sair e entrar no país no mesmo dia, no caso de este precisar trabalhar na Irlanda do Norte ou vice-versa e se precisar fazer uma viagem essencial dentro do país ou fora dele.

Murphy ressaltou suas preocupações: “Isoladamente, o número de pessoas que viajou para a Irlanda durante o período de Natal é relativamente baixo, mas no contexto de uma pandemia, as origens de onde as pessoas vieram, algumas das quais são locais com alto índice da doença e contêm novas variantes do vírus, os números são impressionantes”. A co-líder também enfatizou sua preocupação já que 49% das pessoas que devolveram o formulário não responderam a nenhuma das tentativas de verificação da sua localização. “É claro que não há consequências por simplesmente ignorar a ligação, mas é do interesse geral que os conselhos de saúde pública não sejam apenas obedecidos, mas todos os esforços sejam realmente feitos para cumpri-los”, afirmou ela.

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