Na última segunda-feira (3), aconteceu uma reunião entre artistas e o secretário de saúde Dr. Miguel Ângelo de Marchi.
Durante o encontro foram apontados os problemas enfrentados pela classe artística de Tupã e empresários do setor, em virtude da pandemia. Como há necessidade de envolvimento com outras pessoas – sobretudo com o público – fez com que a produção cultural fosse a mais atingida do que outros setores da economia.
De acordo com o representante do Grupo Ágape de Teatro, Renato Gonzalez, o cenário já era bem complicado e com a pandemia as coisas pioram ainda mais. “Todos os eventos que estavam marcados foram adiados ou cancelados, o que gerou um desemprego enorme para os produtores de cultura. Muitos artistas que contavam com o dinheiro de suas apresentações hoje estão com dificuldades de arrumar uma renda, assim como os produtores de eventos não conseguem mais organizar os seus”, disse.
Ele enfatizou também: “A questão é que se nada for feito, os espaços em breve fecharão por absoluta falta de recursos. Por isso, o setor pede uma retomada consciente para que os prejuízos não sejam ainda maiores. Com os editais lançados pelo município no ano de 2020, os prejuízos causados pela pandemia foram apenas amenizados”.
A retomada foi o assunto mais discutido, pois exigirá medidas onerosas nos espaços dedicados a essas atividades, como medição de temperatura, diminuição da capacidade de público e limpeza rigorosa.
Foi acordado então que cada seguimento artístico deverá elaborar um protocolo e submetê-lo a Vigilância Sanitária Municipal, a fim de autorizar ou não as atividades artísticas em Tupã, visando implementar medidas que permitam o seu funcionamento, minimizando o risco de contaminação e de circulação do vírus.