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Moradores de Bastos suspeitos de contágio pelo coronavírus ou que testaram positivo para a doença, cujo estado de saúde permite ficar em isolamento residencial, serão obrigados a usar pulseira de identificação.
A medida é determinada por decreto que entrará vigor segunda-feira (24), com validade até 7 de junho, mas passível de prorrogação.
O prefeito Manoel Rosa antecipou as principais regras constantes no texto em live no final da tarde de quinta-feira (20), após o fechamento da edição do jornal Tribuna que circula nesta sexta-feira.
Na pulseira terá a indicação da data em que o paciente poderá retirá-la, ou seja, após o término da quarentena. O objetivo, segundo o prefeito, é fazer com que infectados ou suspeitos permaneçam em sua casa durante o período de transmissão do coronavírus e não contagiem outras pessoas.
Os pacientes serão monitorados pela Vigilância Sanitária Municipal durante o período de isolamento. Receberão telefonemas e visitas aleatórios de servidores do órgão, ou seja, sem data marcada, de surpresa.
Essa checagem é para averiguar se o paciente está cumprindo a quarentena.
A pulseira só será retirada na data agendada e na unidade da rede básica de saúde previamente indicada.
O prefeito adiantou também que a Vigilância Sanitária terá uma lista atualizada diariamente de todos os pacientes que se encontram em isolamento residencial e que o nome de cada um só será removido da relação no momento em que a quarentena for concluída.
Revelou que a lista será encaminhada à Polícia Miliar, responsável pela fiscalização, ao lado da Vigilância Sanitária.
Ainda de acordo com Manoel Rosa, em caso de flagrante de paciente descumprindo o isolamento residencial, a polícia vai aplicar multa por meio do CPF do infrator.
O valor, fixado pelo governo estadual, é de 19 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), o equivalente a R$ 552,71.
O prefeito disse que a cifra arrecadada com essas autuações será direcionada a ações de enfrentamento à Covid e a outras doenças. “Já se discutiu muito como é que as pessoas podem estar com Covid-19 e continuar andando pelas ruas da cidade, indo no bar, supermercado, feira, como se nada estivesse acontecendo, e propagando o vírus para outras pessoas.
Não podemos mais admitir esse comportamento de alguns moradores da nossa cidade”, enfatizou.
Fonte: Jornal Tribuna