O tratamento com plasma convalescente consiste em aplicar a “parte líquida do sangue” de pessoas que já se curaram do novo coronavírus em pacientes que ainda estão lutando contra ele.
E segundo a pauta de assuntos e indicações da Câmara Municipal de Tupã, o vereador Israel Tutu, indica ao Secretário Estadual de Saúde Jean Gorinchteyn, ao Diretor do Instituto Butantan Dimas Covas, ao Prefeito de Tupã Caio Aoqui e ao Administrador da Santa Casa de Misericórdia de Tupã Laercio Garcia, que procedam estudos para que Tupã seja contemplada com o projeto piloto para utilizar plasma convalescente para tratar pacientes com Covid-19.
É válido dizer que esse tratamento ainda está em fase de testes, mas já tem sido utilizado no combate à covid-19, em munícipios como Santos, Araraquara e Batatais. Essas cidades receberão o plasma doado por voluntários em cinco instituições do Estado de São Paulo, entre eles, o Hemocentro de Ribeirão Preto.
Esse tipo de ação é feita por meio de doação de sangue e se dá a partir de um doente recuperado da covid-19 (tanto assintomático, como que tenha tido sintomas leves, moderados ou graves).
Realizada a doação de plasma, o material colhido é testado, como de praxe na doação de sangue, o paciente é infundido com o plasma convalescente e recuperado. Ao ter recebido o plasma e ter se curado da doença, esse indivíduo pode se tornar um doador de plasma após 30 dias da recuperação total.
O vereador disse que Tupã tem estrutura para servir de modelo no estudo:
“Além de sermos referência de banco de sangue, teríamos até mesmo a estrutura do prédio do São Francisco para projeto piloto”.
No início do século 20, o tratamento com plasma convalescente foi usado durante surtos de várias doenças infecciosas, incluindo sarampo, caxumba e gripe. Mais recentemente, foi usado durante a pandemia de gripe H1N1 em 2009 e novamente em 2013 durante o surto de Ebola na África Ocidental.
A conceituada Universidade de Campinas (Unicamp) publicou um artigo sobre o assunto. Clique no link e leia.