Cotas para fêmeas são limitadas; machos podem ser operados durante todo o ano
A Prefeitura de Tupã conta com um programa permanente para o controle populacional de cães e gatos com o objetivo de reduzir os abandonos. E para isso, o Departamento de Vigilância em Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses de Tupã, agenda castrações para machos e fêmeas.
A cirurgia de um cão ou gato por residência pode ser solicitada durante todo o ano, já o agendamento para gatas e cadelas tem além do limite por casa, vagas de castrações limitadas. “Essa restrição se dá pelo procedimento em fêmeas ser realizado por veterinários de clínicas particulares conveniados, enquanto um veterinário do CCZ castra os machos”, explica o chefe de setor de Controle de Zoonoses, Robison Luis.
Para evitar aglomerações na sede da Secretaria de Saúde, 20 senhas têm sido distribuídas diariamente desde o início do mês para inscrições de fêmeas. A diretora de Departamento de Vigilância em Saúde, Joselaine Pio Rocha, avalia que a procura por cirurgias para as gatas tem sido mais baixa do que a para cadelas, ainda que o levantamento feito sobre as demandas apontasse maior necessidade de operações para gatas.
“Este ano as cotas foram triplicadas pela administração municipal. Das 900 vagas dividias entre mascotes domiciliadas e acolhidas pelos protetores dos animais, 300 são para cadelas e 600 para gatas. Ainda há cotas disponíveis, principalmente para felinos”, ressalta.
Apenas o tutor da pet pode solicitar a operação. Além disso, é necessário ser maior de 18 anos, apresentar presencialmente o RG ou CNH e um comprovante recente de endereço. Conforme orienta o secretário de Saúde, dr. Miguel Ângelo de Marchi, o uso de máscara de proteção individual e os protocolos de prevenção ao coronavírus também devem ser cumpridos.
“Manter o distanciamento mínimo de outras pessoas e evitar circular pela cidade se estiver com sintomas gripais é determinante para que não haja riscos de exposição ao vírus durante o atendimento”, destaca.
O prefeito Caio Aoqui afirma que manter o serviço de castração de animais é parte da estratégia do município para zelar pelo bem-estar animal, no entanto, sem deixar de esquecer dos riscos de proliferação da covid-19. “Em junho, sancionamos Lei complementar para reduzir o abandono e os maus-tratos. A continuidade das castrações vai ao encontro dessa lei, pois podemos diminuir o crescimento populacional de animais e evitar que cães e gatos fiquem sem lar”.
