Com a conclusão do Leilão do 5G, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que a operação movimentou R$ 46,79 bilhões. O direito de exploração das faixas vale por até 20 anos.
As companhias que adquiriram partes e passarão a ofertar o serviço são: Winity (Fundo Pátria), Cloud2U, Consórcio 5G Sul (Copel Telecom e Unifique), Brisanet, Neko (Surf Telecom), FlyLink, Algar Telecom e Sercomtel; além das já tradicionais Claro, TIM e Vivo.
Para o Brasil atingir a cobertura nacional com o 5G, a nova geração de internet móvel vai exigir uma quantidade de antenas de cinco a 10 vezes maior que a atual.
Segundo o cronograma definido pelo Ministério das Comunicações, todas as capitais devem ser atendidas com a tecnologia até julho de 2022.
Porém cidades com mais de 30.000 habitantes, caso de Tupã com aproximadamente 65.000, têm previsão para receber a cobertura apenas em 2028.
Vale lembrar, ainda, que a tecnologia 5G estará disponível apenas em aparelhos compatíveis. Os modelos que ainda não têm essa opção continuarão a usar as redes anteriores.
Maioria do Brasil ainda não saiu do 3G
Um levantamento da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), divulgado em dezembro do ano passado, mostrou que mais de 20 milhões de brasileiros ainda acessam a tecnologia 3G, mesmo com a instalação do 4G em 2013. Nesse grupo, estão pessoas que usam celulares mais simples e com recursos limitados, o que faz o preço ser bem reduzido.
Cronograma do Ministério das Comunicações
Depois das capitais, as operadoras têm de levar a cobertura 5G aos demais municípios brasileiros.
Veja o cronograma:
- 31 de julho de 2025: municípios com mais de 500 mil habitantes;
- 31 de julho de 2026: localidades com mais de 200 mil habitantes;
- 31 de julho de 2027: cidades com mais de 100 mil habitantes;
- 31 de julho de 2028: cidades com mais de 30 mil habitantes.
foto: Vista aérea da cidade de Tupã, por Alessandro Neves