Diagnósticos no Laboratório Municipal indicam altatransmissibilidade da ômicron
O Laboratório Municipal de Tupã realizou um levantamento referente aos exames de covid-19 realizados no mês de janeiro de 2021 e de 2022. Os dados apontam que a cidade registrou positividade de casos oito vezes maior na comparação entre os dois períodos.
Em janeiro deste ano, das 4.113 coletas de exame, 1.835 deram positivo; e 2.278, negativo. Enquanto no mesmo período do ano passado, 919 pessoas foram testadas, sendo 226 resultados positivos, contra 692 negativos. Os índices de infectados foi 87% menor em 2021.
Conforme o diretor do Laboratório Municipal, EdiIacida, os dados analisados correspondem a 20 dias do primeiro mês dos dois anos. “Em relação ao total de pessoas com amostras coletadas por suspeita da doença, em 2021 apenas 24% dos diagnósticos atestavam infecção pelo coronavírus. Em 2022, tivemos 44% dos suspeitos testando positivo”.
O pico de confirmações em ambos os anos foi em 28 de janeiro. Sendo no último ano, com 25 casos, e agora subindo para 203 pessoas diagnosticadas no dia. Para o secretário de Saúde, dr. Miguel Ângelo de Marchi, ainda que apenas as amostras de internados passem pelo sequenciamento genético, os sintomas e a intensidade viral indicam que o aumento resulta da chegada da variante ômicron.
“As curvas de contaminação tem subido em todo país, caracterizando uma terceira onda, e a nova cepa tem sido disseminada mais facilmente entre crianças. Por isso, a necessidade da vacinação infantil para contenção e prevenção de caos graves, internações e óbitos”.
Na primeira onda da pandemia, a perda de olfato e paladar eram indícios recorrentes de infecção pelo SARS-CoV-2. Observa-se agora, mais frequentemente, quadros clínicos de dor de garganta, febre e tosse.