Tupã registra segundo caso de leishmaniose em humano neste ano

Mosquito-palha é o transmissor da leishmaniose — Foto: James Gathany/CDC

Em nota, o Departamento Municipal de Vigilância em Saúde, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), confirmou nesta terça-feira (19) o segundo caso de leishmaniose visceral no município.

O paciente é um homem de 49 anos que está em tratamento na Santa Casa de Misericórdia de Tupã. Conforme a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), o quadro clínico é considerado grave.

A nota explica: “o paciente vive em situação de rua há pelo menos dois anos, tem alcoolismo e comorbidades. No entanto, a Secretaria de Saúde considera que o agravo de sintomas como aumento do baço e fígado indica demora na procura por atendimento médico, e consequentemente diagnóstico tardio”.

O teste rápido foi realizado pelo Laboratório Municipal após notificação da suspeita pela Santa Casa.

Para evitar novos casos, o CCZ trabalha na identificação da região da cidade onde o homem pode ter sido contaminado, possibilitando busca ativa por pessoas e cães com sintomas da doença. Os animais sintomáticos terão amostras de sangue coletadas para análise.

Cabe ressaltar, que a leishmaniose em seres humanos tem cura, e ressalta-se a importância da identificação precoce da doença, observando-se sinais como perda de peso e de apetite, anemia e febre noturna.

A Prefeitura de Tupã destaca que a leishmaniose é transmitida pela picada do mosquito-palha. Conter a proliferação do inseto é a melhor forma de evitar a contaminação de pessoas e cães.

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