No último mês de agosto, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP realizou pesquisa com 9 imobiliárias e corretores da região, incluindo Marília, Tupã, Ourinhos, Garça e Maracaí, com o intuito de mensurar o andamento dos negócios na região.
Na comparação entre os meses de agosto e julho, as vendas de casas e apartamentos na região subiram 395%. As locações subiram 102,50%.
Em agosto, o total de imóveis vendidos na região de Marília ficou dividido da seguinte forma: 50% para casas e 50% para apartamentos negociados pelas 22 imobiliárias e corretores que responderam à pesquisa.
Com relação ao preço médio dos imóveis vendidos em agosto na região, o maior percentual ficou na faixa de R$ 101 mil a R$ 200 mil, com 66,67%, vindo a seguir os com custo de R$ 201 mil até R$ 300 mil. Os demais valores zeraram.
Já com relação à modalidade de pagamento, a maioria, ou seja, 50%, comprou seu imóvel com financiamento da Caixa Federal, sendo que 25% fizeram isso direto com o proprietário e 12,5% fizeram isso à vista ou com financiamento de outros bancos.
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Em se tratando de preferência por região, a maior parte optou pelos imóveis localizados nas regiões centrais da cidade, mesmo índice obtido pelas demais regiões. Os setores nobres ficaram apenas com 16,67%.
O tipo de casa preferido pela maioria, o equivalente a 66,67%, foi o padrão médio, vindo a seguir o standart e luxo com 16,67%.
Casas
Na região, as casas mais vendidas foram as de 3 dormitórios, com até 2 vagas de garagem, e área útil de, em média, 101 até 200 m², com 66,67%, ficando em segundo lugar as com 2 dormitórios, com 33,33%.
Em se tratando de vagas na garagem, a situação foi muito dividida, com 33,33% sem vaga, o mesmo índice para uma vaga apenas e também para duas vagas.
Já em se tratando de área útil, as casas mais vendidas foram com 101 a 200 metros quadrados, com 66,67%, vindo a seguir as de um a 50 metros quadrados, com 33,33%.
Apartamentos
A pesquisa apontou ainda que os apartamentos mais vendidos foram os de 2 dormitórios, com 1 vaga de garagem e área útil de 1 a 50 m², que totalizaram 100% dos negócios feitos. O mesmo índice foi constatado com relação aos apartamentos com uma vaga na garagem.
Ainda com relação aos apartamentos, foram negociados apenas dois padrões, com área útil de até 50 metros quadrados, com 66,67% e com até 100 metros, com 33,33%.
Locações
A pesquisa também avaliou as locações realizadas no mês de agosto na região. A imensa maioria dos inquilinos deram preferência para locações de casas, com 94,44%, e apenas 5,56% para apartamentos.
Já com relação aos valores dos aluguéis, foram apurados os seguintes percentuais: até R$ 500,00, 14,29%; de R$ 501 a R$ 750,00, 14,29%; de R$ 751,00 a R$ 1 mil, 28,57%; de R$ 1001 a R$ 1.250,00, zero; de R$ 1.251 a R$ 1 mil 500, 14,29%; de R$ 1 mil 501 a R$ 1.750,00, 14,29%; e de R$ 1 mil 751 a R$ 2 mil, 14,29%. Acima deste valor, não houve locação.
Observa-se que a preferência dos inquilinos em agosto ficou por imóveis na faixa de aluguel de até R$ 1 mil, com 57,14% do mercado. Também a localização nos bairros da periferia atingiu 78,95%. E o tipo médio, com 55,56%.
Também a maior parte das locações de casas foi realizada com fiador, com 52,38%, vindo a seguir o depósito caução com 19,05% e o seguro fiança, com 14,29%.
Na região, as casas mais alugadas foram as de 3 dormitórios, com 2 vagas de garagem, e área útil de, em média, de 51 até 200 m².
Fonte: Jornal Diário