Em 2022 Tupã já atingiu 3.045 casos confirmados de dengue, a epidemia que tomou conta da cidade deixou dois óbitos e chegou a registrar 1.002 casos só no mês de abril e 1.206 em maio.
A zona leste foi a mais castigada pelo mosquito Aedes Aegypti, com 1.501 ocorrências, seguida pela região central com 379, zona norte 367, sul 348 e oeste com 261 casos de dengue. Os distritos contabilizaram 188.
Na última semana foram registrados mais 4 novos casos e 8 ainda aguardam resultado.
Os dados informados pela Prefeitura de Tupã divergem dos da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, que registra em Tupã 3.061 casos confirmados, sendo 3.058 autóctones e 3 importados.
Sintomas
A doença pode ser assintomática ou pode evoluir até quadros mais graves, como hemorragia e choque. Na chamada dengue clássica, que deve ser notificada, a primeira manifestação é febre alta (39° a 40°C) e de início abrupto, usualmente seguida de dor de cabeça ou nos olhos, cansaço ou dores musculares e ósseas, falta de apetite, náuseas, tonteiras, vômitos e erupções na pele (semelhantes à rubéola).
A doença tem duração de cinco a sete dias (máximo de 10), mas o período de convalescença pode ser acompanhado de grande debilidade física, e prolongar-se por várias semanas.
No que se refere à forma mais grave da enfermidade, conhecida como febre hemorrágica da dengue, os sintomas iniciais são semelhantes, porém há um agravamento do quadro no terceiro ou quarto dia de evolução, com aparecimento de manifestações hemorrágicas e colapso circulatório.
Nos casos graves, o choque geralmente ocorre entre o terceiro e o sétimo dia de doença, geralmente precedido por dor abdominal. O choque é decorrente do aumento de permeabilidade vascular, seguida de hemoconcentração e falência circulatória.
Em caso de suspeita de Dengue procure o médico.