O Brasil é detentor de 22% da biodiversidade mundial. Temos a maior floresta tropical, a Amazônica. Temos também o Cerrado, a Mata Atlântica, a Serra do Mar e o Pantanal. Podemos dizer que somos uma verdadeira vitrine da biodiversidade do planeta. Mas essa nossa riqueza vem sendo seriamente ameaçada há muito tempo.
Precisamos urgentemente buscar o equilíbrio entre a evolução e o meio ambiente. E para isso precisamos ficar atentos a duas questões importantes: educação e legislação ambiental.
Sem educar e sem a aplicação de forma correta das leis existentes, a começar por nossa Constituição Federal, corremos o risco de deixar um triste legado para as futuras gerações.
Assim, quando ouvimos diversos organismos levantarem a bandeira pela luta da preservação do meio ambiente, devemos entender que essa luta não é isolada a uma espécie de animal, ser vivo. Ela é muito mais ampla.
É uma luta que envolve os direitos e deveres da cidadania, e o governo, no que diz respeito à forma de implementar as leis, portanto deve ter a participação efetiva da sociedade.
É fato que o Brasil avançou muito desde a Constituição Federal. É considerado um país moderno em termos de legislação ambiental.
Mas o grande problema é a falta de seriedade dos governantes e o desrespeito quanto à forma de implementar as leis.
Na maioria das vezes, não são leis editadas, mas sim instrumentos infralegais, o que prejudica a credibilidade do cumprimento das regras.
O Poder Legislativo precisa fazer letra viva da Constituição Federal. Se as leis editadas fossem seguidas, seria mais fácil o seu cumprimento e a devida fiscalização.
O governo seja ele Federal, Estadual ou Municipal deveria ser o primeiro a dar o exemplo no que diz respeito à educação ambiental.
Afinal de contas, seguir regras faz parte do processo educacional.
A preocupação com o meio ambiente cresceu principalmente nas últimas décadas, haja vista as intensas transformações ambientais que o planeta está passando.
Os crescentes acidentes ambientais e transformações climáticas apontam para o desequilíbrio que o meio social está gerando no meio ambiente, processo no qual o ser humano ao mesmo tempo pode ser o agente transformador e modificador.
Para tanto, a Educação Ambiental mostra-se um instrumento permanente e modificador, visando melhorar a relação do homem com a natureza, promovendo reflexões acerca dos problemas ambientais e mostrando que a qualidade de vida e as futuras gerações dependem de um desenvolvimento sustentável.
Portanto, o espaço escolar se torna um local adequado para a aprendizagem e disseminação de conhecimentos sobre o meio ambiente, formando pessoas críticas e conscientes dos diversos problemas ambientais, capazes de cooperar com a preservação do meio ambiente.
A escola deverá ser o lugar onde esses alunos irão adquirir os conhecimentos e transmiti-los, contribuindo para formar cidadãos conscientes, preparados e contextualizados.
Um exemplo simples é o aluno, que entendendo que os resíduos sólidos, o lixo, podem ocasionar a contaminação do lençol freático e gerar impactos socioambientais por vezes irreversíveis, conseguirá compreender a importância que a redução e reciclagem do lixo trazem para o meio ambiente.