O prédio da então agência do Banco do Brasil, na Rua Aimorés, 1.320, já tem novo dono. O imóvel de 1,8 mil metros quadrados de área construída, foi comprado pela Justiça Federal no dia 27 de dezembro de 2023 pelo valor de R$ 3.650.000,00.
A aquisição aconteceu por meio de contrato de compra e venda com força de escritura pública, celebrado entre a União, por intermédio da Secretaria do Patrimônio da União, e o Banco do Brasil.
Vale lembrar que a compra do prédio foi facilitada após o Banco do Brasil inaugurar sua nova sede na Rua Coroados, 370.
Dessa forma, a área anteriormente utilizada pela agência, no primeiro pavimento do prédio da Rua Aimorés, ficou desocupada.
O diretor do Núcleo de Apoio Regional (Nuar) da 22ª Subsecção Judiciária, Douglas Lopes Ortega, disse que há alguns anos a Justiça Federal já realizava a prospecção do mercado a fim de encontrar um imóvel próprio que pudesse abrigar a 22ª Subseção.
“Para tanto, foram realizados alguns chamamentos públicos. Todavia, considerando as exigências normativas e as condições específicas que o imóvel deveria atender, não houve êxito em encontrar um prédio adequado”, disse.
“Somente em 2023, com a publicação do edital de chamamento público 03/2023, o Banco do Brasil enviou proposta de venda deste imóvel, no qual já se encontrava instalada a subseção, e cujas características atendiam as exigências da Justiça Federal”, acrescentou.
Os servidores da Justiça Federal trabalham no pavimento superior do prédio desde o dia 30 de março de 2001, ou seja, há quase 23 anos. O espaço era alugado. Ortega explicou que, no momento, a intenção é deslocar todo o atendimento prestado ao público externo para a área anteriormente ocupada pela agência, no térreo, como o atendimento da secretaria, audiências e perícias. “Entretanto, ainda não há projeto para utilização do espaço”, afirmou.
Ortega explicou, porém, que para a utilização do térreo, será necessária a adequação do local com a divisão das salas, criação de infraestrutura (cabeamento lógico, instalação de aparelhos de ar condicionado), aquisição de mobiliário, contratação de novos postos de trabalho terceirizado, entre outros.
“Com relação à fachada, ela deverá acompanhar o padrão utilizado atualmente pela subsecção, o qual já está de acordo com o manual de identidade visual da Justiça Federal”, destacou o diretor, ao explicar que ainda não há previsão de quando o pavimento inferior começará a ser utilizado.
A proposta, a princípio, é de que todos os pavimentos sejam utilizados pela Justiça Federal.
Segundo informações, outros imóveis do Banco do Brasil teriam sido adquiridos pela Justiça Federal, totalizando uma compra de cerca de R$ 8 milhões.
Fonte e foto: Jornal Diário de Tupã