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A chikungunya é uma doença viral frequentemente confundida com a dengue devido à semelhança nos sintomas iniciais, como febre e dores no corpo. No entanto, a chikungunya requer cuidados especiais, pois pode causar complicações graves nas articulações, levando a dores persistentes que podem durar meses ou até anos. A atenção ao diagnóstico correto e o tratamento adequado são essenciais para minimizar o impacto da doença na qualidade de vida do paciente.
Em Tupã, na última semana, foi confirmado 1 caso da doença. A cidade tem atualmente 61 casos confirmados da doença neste ano, sendo 1 em março; 10 em abril; 18 em maio; 4 em junho; 16 em julho; 11 em agosto e 1 em setembro.
A transmissão da chikungunya é feita exclusivamente pela fêmea do mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus. Somente as fêmeas picam seres humanos, pois necessitam do sangue para desenvolver seus ovos. Os machos se alimentam apenas de néctar e não transmitem doenças.
Após um período de incubação médio de dez dias, o mosquito torna-se capaz de transmitir o vírus a um humano. Os sintomas da doença aparecem após um período de incubação intrínseco médio de 3 a 7 dias (intervalo 1ª 12 dias).
A Chikungunya pode causar doença aguda, subaguda e crônica. A fase aguda é mais comumente caracterizada por febre de início súbito (tipicamente maior que 39°C) e dor articular intensa. Entre outros sinais e sintomas podem incluir cefaleia, dor difusa nas costas, mialgia, náusea, vômito, poliartrite, erupção cutânea e conjuntivite. A fase aguda da Febre Chikungunya dura de 3 a 10 dias.
Na fase subaguda e crônica, as maiorias dos pacientes, após os primeiros dez dias, podem sentir uma melhora na saúde geral e na dor articular. Porém, após este período, uma recaída dos sinais pode ocorrer com alguns pacientes reclamando de vários sintomas reumáticos, incluindo fortes dores nas articulações, ossos, nos punhos e tornozelos. Os sintomas são muito comuns entre dois e três meses após o início da doença. Em alguns casos também podem ser registrados distúrbios vasculares periféricos, como a síndrome de Raynaud. Além dos sintomas físicos, podem aparecer sintomas depressivos, cansaço geral e fraqueza.
Dengue
Boletim Arboviroses – 23/09/2024
Já a Dengue, na semana que abrange de 16 a 22 de setembro, foram confirmados 04 casos de dengue. Do início do ano até esta segunda-feira (23/09), foram notificados 3.444 casos suspeitos, sendo 931 positivos.
Os principais sintomas da dengue incluem febre alta acima de 38,5°C, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Caso o indivíduo apresente febre e mais um destes sintomas, é recomendada a ida à unidade de saúde a qual o morador pertence.
A colaboração dos moradores é fundamental para um combate eficiente. Por isso, é importante que os munícipes permitam a entrada dos agentes e da nebulização, se informando e seguindo as instruções oferecidas pelos servidores.
O combate ao mosquito também ocorre por meio de uma limpeza semanal de 10 minutos, eliminando água parada, verificando a presença de água em ralos externos; além de, ao longo da semana, higienizar frequentemente os bebedouros dos animais e remover a água dos pratos de plantas. Com a união dos trabalhos dos agentes e dos moradores é possível evitar novos casos e reduzir o progresso da dengue em Tupã.
O acesso ao boletim também pode ser feito no site da Prefeitura (www.tupa.sp.gov.br/dengue), clicando no menu “Saúde” e escolhendo a opção “Boletim Dengue”. Além destas informações, é possível visualizar gráficos e tabelas dos dados históricos da dengue em Tupã por meio da opção “Gráficos de Histórico da Dengue”, situada no final da página do boletim.
