
Na noite desta terça-feira, 18 de fevereiro, um homem de 43 anos, identificado como A. L. P., foi preso em flagrante pela Força Tática após cometer uma série de crimes na cidade de Tupã. O indivíduo foi acusado de estelionato, incêndio criminoso, ameaça, descumprimento de medida protetiva e resistência à prisão.
Os fatos começaram a se desenrolar no período da manhã, quando A. L. P. abasteceu seu veículo em um posto de combustível e fugiu sem efetuar o pagamento. Horas depois, o mesmo indivíduo ameaçou sua ex-esposa de morte, afirmando que incendiaría sua casa e local de trabalho, violando uma medida protetiva já existente. Em seguida, ele ateou fogo em um veículo de propriedade da família e fugiu do local.




A situação escalou quando a ex-esposa do acusado compareceu à Central de Polícia Judiciária de Tupã para registrar um boletim de ocorrência, relatando as ameaças e o incêndio criminoso. A Força Tática, composta pelo 1° Sargento PM Rogério e pelos Cabos PM Avellaneda, Vagner e James, foi acionada para localizar e prender o acusado.
Durante patrulhamento no bairro Cohab III, os policiais avistaram o indivíduo em via pública e realizaram a abordagem. Ele foi conduzido à delegacia sem resistência inicial. No entanto, ao ser informado de que permaneceria preso em flagrante, A. L. P. mudou abruptamente de comportamento, tornando-se agressivo e tentando agredir os policiais civis e militares que o acompanhavam.
Para conter o indivíduo, os policiais utilizaram força física e técnicas de imobilização, lançando-o ao solo e neutralizando sua capacidade de reação. Após ser imobilizado, o acusado se acalmou e, segundo relatos, disse repetidamente: “Perdi, senhor, perdi, senhor”. Ele foi então levado para uma cela, onde aguarda audiência de custódia.
O caso envolveu crimes graves, incluindo dano, ameaça e estelionato, e chamou a atenção pela sequência de ações criminosas cometidas em um curto espaço de tempo. A polícia reforça a importância da medida protetiva e alerta para a necessidade de denúncia imediata em casos de violência doméstica e ameaças.
A. L. P. permanece à disposição da Justiça, enquanto as investigações continuam para apurar todos os detalhes dos crimes cometidos.
