Aos 15 anos, Arthur Lopes Luchi tem levado o nome de Tupã para o topo do beisebol nacional. Recém-eleito Melhor Rebatedor, Melhor Jogador do campeonato (MVP) e Rei do Quadrangular, ele se tornou um dos grandes destaques da Seleção Brasileira Sub-15. Sua trajetória, que começou no Tupã Indians, é marcada por dedicação e grandes conquistas.
Dos treinos em Tupã e Bastos à Seleção Brasileira
Arthur nasceu em Tupã, filho de Andressa Lopes Luchi e Alex Bocchi Luchi, o “Tugão”. Ele teve o primeiro contato com o beisebol aos 10 anos, acompanhando seu pai nos treinos do Tupã Indians Adulto. A paixão pelo esporte cresceu e, sem uma categoria da sua idade na cidade, ele passou a treinar em Bastos, onde conquistou dois Campeonatos Brasileiros.
A consagração veio em 2023, quando, após o último título brasileiro, foi convocado para defender o Brasil no VI Pan-Americano de Beisebol Sub-15, disputado em Boca Chica, na República Dominicana. Atualmente, ele representa o Cooper Clube, de Cotia (SP), um dos times mais tradicionais do estado.
Títulos e desafios no beisebol
O reconhecimento no esporte veio com muito esforço. Para Arthur, os prêmios de Melhor Rebatedor, MVP e Rei do Quadrangular são uma recompensa pela dedicação e disciplina nos treinos. “Ser destaque no beisebol exige muito foco. É gratificante ver o resultado do trabalho duro.”
No último torneio da Little League, em Ibiúna (SP), a equipe de Arthur garantiu a classificação para disputar a Liga Menores de Beisebol, que acontecerá em junho, no México.
“Esse campeonato tem um peso muito grande, pois segue o modelo da Little League americana, promovendo princípios fundamentais como espírito esportivo e trabalho em equipe.”
A evolução do beisebol no Brasil
Arthur acredita que o beisebol tem grande potencial no Brasil, mas que ainda falta visibilidade. “Se houvesse a inclusão do esporte na grade escolar, ele se tornaria mais popular. Quando fui à República Dominicana, vi crianças jogando beisebol em terrenos, o que mostra como o esporte está enraizado lá.”
O cenário vem mudando: no Pan-Americano de 2023, o Brasil quase venceu a competição, ficando com o vice-campeonato. Além disso, a seleção recentemente derrotou a Alemanha e garantiu vaga na fase final do World Baseball Classic 2026.
Sonhos e o futuro no beisebol
Com uma rotina de treinos intensos, que inclui academia, técnicas de rebatida e encontros mensais com sua equipe, Arthur segue focado em evoluir no esporte. “Treino com meu pai e com Alexandre Oliveira, do Tupã Indians Adulto, sempre buscando aperfeiçoar meu jogo.”
Sobre o futuro, ele é direto: “Seria muito legal jogar em uma liga americana, mas, por enquanto, prefiro aproveitar e me divertir com meus colegas de time.”
Arthur também incentiva os jovens a conhecerem o beisebol. “Em Tupã, temos professores capacitados e uma boa estrutura para o esporte. Levem seus filhos para experimentar o beisebol, eles podem se apaixonar como eu me apaixonei.”
O talento do jovem tupãense mostra que o beisebol no Brasil tem um futuro promissor. E com ele, o sonho de ver o país se tornar uma potência mundial no esporte está mais vivo do que nunca.
